O atendimento terapêutico de um menino autista, nível de suporte 1, pode ser interrompido em Campo Grande por conta de um atraso de seis meses no pagamento da Prefeitura à empresa responsável pelos serviços. As terapias são fundamentais para o desenvolvimento da criança e incluem psicologia especializada, terapia ocupacional com integração sensorial e fonoaudiologia.
Segundo a mãe, os atendimentos vinham sendo realizados desde 2024, após a contratação da empresa por meio de leilão municipal. Ela relata avanços significativos no comportamento do filho e teme regressões caso o tratamento seja suspenso. “Se ele ficar sem terapia, todo o progresso pode ser perdido”, desabafa.
A família foi informada de que, se o repasse não for feito até o dia 9 de janeiro, os atendimentos serão interrompidos. A mãe afirma não ter condições financeiras de arcar com os custos particulares, considerados altos.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que o pagamento deve ser realizado até esta terça-feira (30), mas a família segue apreensiva. Até o momento, a Prefeitura não confirmou oficialmente o repasse, e a empresa prestadora do serviço também não se manifestou.
A situação gera preocupação e levanta alerta sobre o impacto de atrasos administrativos na continuidade de tratamentos essenciais para crianças com deficiência. Informações, segundo o site TopMídia News
