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Capitulação do ‘Zé Gotinha’, receio do Gaeco, eminência parda e o sujeito do grampo

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Tá dito: “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”. (Albert Einstein)

José Henrique Marques –

SOS – Certa noite, há uns dez dias, ex-vereador da zona rural foi surpreendido em sua residência distrital com visita inesperada: o prefeito de Dourados. Preocupado, Alan Guedes capitulou. Pediu ajuda para distensionar a crise política gerada com a “farra da publicidade”, cujo escândalo ele mesmo gerou ao achar natural destinar mais de 30% da verba publicitária da Câmara Municipal à empresas combalidas de seu chefe de Gabinete na Prefeitura, Alfredo Barbara.

Áudio – A notícia publicada na coluna Radar MS, desta Folha, intitulada “Farra da publicidade: ‘grampo’ revela o ordenador do jogo sujo contra vereadora” repercutiu bastante ontem (19) em Dourados e Campo Grande. Todos querem saber quem é o dito cujo que ordenou ataques a honra, a família e aos colaboradores de Lia Nogueira. A vereadora investiga suposta bandalheira com dinheiro público destinado à imprensa. Diz a lenda que caso não cessem imediatamente as baixarias e se restabeleça o respeito, logo-logo o nome do elemento virá à tona publicamente.

Eminência parda – Figura caricata, que atua há mais de uma década nos bastidores da política douradense, seria o mentor intelectual da desastrada estratégia de Alan Guedes e Laudir Munaretto no enfrentamento do escândalo com gastos com a imprensa. Pelo visto, os métodos já estão antiquados e ele esta enfraquecido sem a presença do abastado chefe convalescente.

Entranhas – Gente muito bem informada prevê que investigação aprofundada sobre a existência da suposta farra da publicidade na Câmara de Dourados poderá encontrar, também, motivações passionais para atender interesses de apadrinhados em dificuldades financeiras.

Chacota – Enquanto o governador Reinaldo Azambuja segue como o grande administrador de Dourados, tamanho o volume de obras no município, o prefeito Alan Guedes, que ainda não mostrou até agora a que veio, foi alcunhado na redes sociais de “Zé Gotinha” por insistir em faturar politicamente com a vacinação contra a pandemia.    

Coronavírus – O assessor de Comunicação Social da Prefeitura, jornalista Ginez Cesar, ficará de quarentena até meados da semana que vem, quando retornará ao trabalho. É que uma filha foi diagnosticada com a covid-19. É o protocolo. A família está bem.

Carão – Dizem que desgraça pouca é bobagem. Acusado de desviar R$ 1 milhão da Câmara de Vereadores e sem pique para governar Dourados, haja visto o abandono da cidade, Alan Guedes passou por constrangimento no Clube Indaiá, já presidido pelo pai, Eudélio Mendonça. Em recente eleição da nova diretoria, depois de ficar um tempo na fila, foi impedido de votar. Não estava quite com a tesouraria.

Fim – Abafada pelo escândalo da suposta “farra da publicidade”, a CPI da Covid, da Câmara Municipal de Dourados, foi concluída e encaminhada ao Ministério Público Federal, Tribunal de Contas e a outros órgãos de fiscalização. O presidente, vereador Fabio Luis (Republicanos), deve, em breve, tornar público o relatório final.

Ufa – Nesta semana, muita gente em Dourados ficou aliviada com a operação federal de combate ao tráfico de drogas. É que tinha um zum-zum-zum na cidade e suspeitava-se que seria um trabalho do Gaeco.

Ufa 2 – Porém, essa mesma gente está cabreira com o silêncio que paira na cidade onde farra da publicidade teria acontecido… Nas cadeias dizem que o silêncio é sinal de alerta.

Amem – Ruídos à vista: a Prefeitura de Dourados quer retomar área doada há cerca de 40 anos, no Parque Alvorada, pelo ex-prefeito José Elias Moreira, a entidade dos engenheiros agrônomos e repassa-la para uma igreja neopentecostal. Como sempre o abacaxi está sendo descascado pelos vereadores.

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