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Após feriadões com 30 mil pessoas, Bonito decreta toque de recolher até 18 de dezembro

Aglomerações em Bonito no último feriadão MPMS | Foto: Reprodução | MPMS

Bonito terá novamente o toque das 24 h às 5 horas até o dia 18 de dezembro por causa da pandemia do coronavírus.

A decisão é da prefeitura da cidade após audiência com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (19).  A possibilidade de lockdown ficou descartada na reunião.

A decisão acontece após a cidade reunir em torno de 30 mil pessoas nos feriados e Sete de Setembro e Nossa Senhora Aparecida. Ainda de acordo com a denúncia, Bonito saiu da bandeira laranja (médio grau de risco) para a bandeira vermelha (alto grau de risco).

Com isso, o MPMS pediu à Justiça que a prefeitura de Bonito implementasse o toque de recolher. Bonito tem 652 casos confirmados e 9 mortes causadas pela covid-19 desde o início da pandemia.

De acordo com a prefeitura, a queima de fogos na Praça da Liberdade está suspensa e fica proibido o consumo de bebida alcoólica e de narguilé, caixas térmicas, coolers, isopores e similares em vias públicas.

O Ministério Público ficará responsável por convocar as forças de segurança pública para a fiscalização das medidas anunciadas, bem como o uso obrigatório de máscaras e coibir aglomerações. Porém, os eventos já autorizados pela administração serão mantidos e os demais pedidos obedecerão ao decreto.

Ainda de acordo com o executivo municipal, será realizada campanha de prevenção de combate a disseminação do coronavírus nas rádios e por meio de distribuição de máscaras e panfletos educativos.

Estiveram na audiência a juíza da 1ª Vara da Comarca de Bonito, Adriana Lampert, o promotor público Alexandre Estuque, a aecretária de Saúde, Lívia Maria Miranda, secretário de Turismo, Augusto Mariano e do procurador Edilson Junior Arruda dos Santos, representando o município de Bonito. O prefeito eleito Josmail Rodrigues também compareceu à audiência acompanhado do advogado Rafael Rodrigues.

Pedido de toque de recolher

A decisão ocorreu após a cidade reunir em torno de 30 mil pessoas nos feriados e Sete de Setembro e Nossa Senhora Aparecida,  fazendo com que a cidade saísse da bandeira laranja (médio grau de risco) para a bandeira vermelha (alto grau de risco).

Segundo a denúncia, devido a omissão da gestão municipal, houve aglomerações com grande número de pessoas nas vias públicas da cidade, especialmente no período noturno, na Avenida Cel. Pilad Rebuá. A maioria sem máscaras, além da realização de “festas clandestinas”, que teve intervenção da Polícia Militar e da Guarda Municipal, resultando na contaminação de metade dos agentes de segurança da cidade. (Com Mídia Max)

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