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Alan e Tetila, secretários e jeitinho, conta-gotas, Agetran e imprensa, Chacrinha, vorazes e união

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Tá dito:A nossa vida é aquilo que os nossos pensamentos fizerem dela”. (Marco Aurélio)

José Henrique Marques –

Conta-gotas – Das duas uma: a comissão de transição foi superficial ou o núcleo duro de poder da Prefeitura de Dourados revelará aos poucos a herança recebida da administração passada. Nessa semana duas “bombas” na pasta da saúde: a dívida de R$ 70 milhões na Fundação e os quase R$ 800 mil de aluguéis atrasados.

Estratagema – A Câmara de Vereadores deve apreciar em breve um projeto de lei da Prefeitura que resolve o problema da baixa remuneração dos secretários municipais vinculados à Embrapa e ao Governo do Estado. Prevê que a Prefeitura repasse os vencimentos aos órgãos de origem com um abono de 60%, que por sua vez farão o pagamento. Quanto aos demais, sem vínculos, a opção é esperar mais um pouco. Se depender da vontade de Bolsonaro só ano que vem.

Comenda – Fonte da Folha de Dourados lembrou que o atraso na entrega do título de Cidadão Douradense a Ricardo Rotunno abordada na coluna Antenado não se deveu apenas por agenda e pandemia. É que no ano passado, ainda no calor da Operação Cifra Negra, o vigilante promotor ficou constrangido de receber a honraria na presença de vereadores (não reeleitos) que acusou. Bem lembrado.

À lutaO discurso de Alan Guedes na abertura dos trabalhos legislativos deste ano na Câmara foi excelente. A tônica foi o pedido de união para que o município supere a grave crise em que está enfrentado. Por um lado, o prefeito deve acenar às forças que derrotou em 15 de novembro, e por outro, os vencidos devem torcer pelo sucesso da atual administração, porque Dourados precisa dar certo.

Jeitão – Embora em espectros políticos antagônicos o prefeito Alan Guedes (PP) e o ex-prefeito Laerte Tetila (PT) têm algumas características similares. São calmos, educados, sóbrios e professores.

Vorazes – Tá lá no Portal da Transparência: mesmo com sessões virtuais por causa da pandemia, sete deputados estaduais elevaram os gastos com a cota parlamentar. No “alto do pódio” está Renato Câmara (MDB) que teve aumento de 17,7% e gastou R$ 431,7 mil em 2020. José Carlos Barbosinha (DEM) diminuiu as despesas em 35%, de R$ 356,7 mil para R$ 231,8 mil e lidera de trás para a frente, mas sem a planilha de dezembro. O destaque é Marçal Filho (PSDB), que já tinha o menor gasto entre os 24 parlamentares, e agora reduziu o valor da cota em 16% no ano passado: de R$ 245,7 mil para R$ 205,6 mil.

Burocracia – A nova direção da Agetran inovou: ao invés de 12 agora são apenas três meses a validade da licença aos veículos da imprensa de estacionar na zona azul da cidade. Decisão débil.

Assecom – Já dizia o saudoso Chacrinha que “quem não se comunica, se trumbica” e o prefeito Alan Guedes deve ficar atento a isso quando propor a reforma administrativa. Desde a ruidosa passagem de Eleandro Passaia pela pasta o setor está jogado às traças – fragmentado, mal instalado e equipado e pendurado na Secretaria de Governo como Departamento.

Chacrinha – Já o presidente da Câmara Municipal, Laudir Munaretto (MDB), que pretende profissionalizar todos os setores da Casa, anunciou na abertura do ano legislativo a criação de um aplicativo para facilitar e agilizar o acesso da população aos serviços da Câmara e a implantação da TV e Rádio Câmara de Dourados.

Ministeriável – Mato Grosso do Sul não chegou à presidência do Senado com a senadora Simone Tebet (MDB). Mas, com o rescaldo das guerras pelas mesas diretoras do Legislativo federal pode ganhar outro ministro: o senador Nelsinho Trad (PSD) está cotado, segundo a Folha de S.Paulo, a assumir o Ministério da Integração Regional, lembrando que Teresa Cristina (DEM-MS) é ministra da Agricultura desde o começo do Governo Bolsonaro.

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