José Henrique Marques –
Tudo indica que o prefeito Alan Guedes (PP) utilizou subterfúgio e prevaricou ao não responder requerimento da vereadora Lia Nogueira (PP) sobre os gastos da Prefeitura com publicidade aprovado na Câmara em 14 de junho do ano passado. Depois de protelar o envio das respostas, infligindo inclusive a Constituição Federal que preconiza um prazo máximo de 20 dias, Alan Guedes não enviou o solicitado (cópia do processo de empenho detalhado, cópias de notas fiscais e demonstrativos detalhados) e sim relação de notas e vídeos de filmes institucionais, além de fotografias de outdoor de campanhas publicitárias. Teria dado, na gíria popular, o famoso “migué”. A vereadora disse à Folha de Dourados que tomará as providências cabíveis para responsabilizar o prefeito e ter acesso capa a capa de todo processo licitatório e sua execução. É importante lembrar que o prefeito é investigado pelo Ministério Público por supostamente ter desviado R$ 1 milhão dos cofres públicos quando foi presidente da Câmara, de 2019 a 2020. E na Prefeitura ele tem investido milhares de reais do povo de Dourados num enigmático site de Maracaju. Circulam nas redes sociais, áudios, que se verídicos, complicam sobremaneira a situação dele e de seu chefe de Gabinete, Alfredo Barbara Neto, também investigado pelo MP na suposta “farra da publicidade” que teria ocorrido no Legislativo douradense.
