José Henrique Marques –
O título dessa publicação foi cunhado sem o devido verbo como requer uma correta construção gramatical. Trata-se, digamos, de licença poética para destacar que a presença de Adriana Souza na Folha de Dourados, no final da tarde desta quinta-feira (11), foi além da visita ao diretor do jornal, esse escriba. Estartou o retorno de parceria de tempos já distantes, quando trabalhamos juntos na Prefeitura, na administração do prefeito Laerte Tetila, no início dos anos 2000.
De lá pra cá, naturalmente, a vida mudou, o mundo evoluiu, surgiram novas tecnologias com a popularização da internet. Eu, já veterano jornalista, hoje à frente de um jornal que migrou do papel para o online há 13 anos, a contragosto por imposição do mercado editorial, não consigo trabalhar sem a providencial ajuda de duas fiéis escudeiras: Fernanda Garcia e Eduarda Souza, que sempre me acodem nos apuros com as tais ferramentas tecnológicas do dia a dia de uma empresa de comunicação. Sou de uma geração analógica.
Adriana Souza, contudo, amadureceu, cresceu profissionalmente e assimilou as novidades deste terceiro milênio. É assistente social da Prefeitura, acadêmica de direito, escritora e palestrante. “Mas, sempre digo que meu currículo não me define, pois o que trago para a vida é além daquilo tudo que aprendemos nos bancos acadêmicos. Meu dom é da fala”, diz ela, talvez influenciada em muita gente boa que conheceu na Agência de Comunicação Popular (AgCom), onde quase adolescente trabalhou de cerimonialista.
Não muito tempo atrás, a antenada Adriana Souza surgiu no cenário das novas mídias como “roster” do surpreendente e insinuante podcast “Quem Pode Sabe e Faz Gostoso”. Em formato apropriado, com linguagem descontraída, entrevistou várias personalidades e tornou-se sucesso, com dezenas de milhares de visualizações em suas redes sociais.
Depois da forçada migração do papel para as tais nuvens de tecnologia, a Folha de Dourados busca, estrategicamente, diversificar seu raio de atuação, a fim de limitar a dependência de mídias públicas. Desde 2023, a empresa atua no ramo do “jornalismo de memória” e, lança, no inicio de 2026, um estúdio completo para produção audiovisuais, inclusive, podcasts, cujo formato veio para ficar e é sucesso em todo o mundo.
E uma das produções, em articulação, deste estúdio é o podcast “Quem Pode Sabe e Faz Gostoso”, da talentosa Adriana Souza. Ela também tem em mente outros projetos que pretende desenvolver em parceria com a Folha de Dourados.

