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Acusação e reviravolta: mãe é presa por suspeita de abuso contra própria filha no Paraguai

Uma mulher de 31 anos, que na manhã de quinta-feira (16) denunciou publicamente o ex-parceiro por suposto abuso sexual contra sua filha de 3 anos, foi presa horas depois na cidade de Concepción, no Paraguai. A detenção ocorreu sob ordem do Ministério Público, que investiga a própria mãe por suspeita de abuso infantil contra a criança.

A prisão foi realizada por uma comitiva composta pela promotora assistente Claudia Pereira, servidores de órgãos de proteção à criança e adolescente (Ouvidoria da Criança e do Adolescente e Codeni), além de agentes da 10ª Comisaría. A equipe se dirigiu à residência da mulher, no bairro Inmaculada, para cumprir uma medida protetiva de prisão temporária expedida pela Justiça.

Segundo o boletim de ocorrência, a mãe teria se recusado a entregar a filha, oferecendo forte resistência ao procedimento, o que resultou em sua prisão também pelo crime de resistência.

A reviravolta no caso acontece após o Ministério Público receber denúncias de que a mulher estaria cometendo repetidas agressões físicas contra a filha de 3 anos.

O promotor Joel Díaz, responsável pela investigação, revelou que há indícios de que a mãe estaria usando a situação para pressionar o ex-companheiro. Há evidências, incluindo fotos e capturas de tela, que a mulher teria enviado ao ex-parceiro como forma de coação para que ele reatasse o relacionamento.

Mais cedo no dia, a mulher havia se manifestado publicamente, alegando que seu ex-parceiro havia abusado da filha por duas vezes e que o caso não estava progredindo. Ela havia mencionado a existência de vídeos que deveriam ser anexados ao processo.

O pai, acusado inicialmente pela mulher, também foi intimado e se encontra em prisão preventiva, tanto na condição de autor de denúncia quanto como réu em outra unidade, indicando que o caso possui múltiplas frentes de investigação.

Os nomes da criança e dos pais estão sendo omitidos em cumprimento ao Artigo 29 do Código da Criança do Paraguai, que visa proteger a identidade de menores envolvidos em crimes, seja como vítimas ou supostos autores. (J.B)

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