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Acordo entre UE e Mercosul apoiará comércio sustentável, diz embaixador no Brasil

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O embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez, afirmou nesta terça-feira (16) que o acordo comercial entre o bloco e o Mercosul apoiará um comércio sustentável entre as duas partes.

Em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o embaixador disse que o acordo buscará criar “sustentabilidade e resiliência nas cadeias de valor bilaterais”.

“A União Europeia está firmemente comprometida em assinar o acordo assim que as condições o permitam. Temos no acordo o capítulo mais progressivo no que se refere ao comércio e desenvolvimento sustentável”, ressaltou.

Segundo Ybáñez, ainda é preciso “redobrar nosso engajamento com nossos parceiros do Mercosul para encontrar soluções duradouras para enfrentar as ameaças representada pelo desmatamento”.

Ele disse que o bloco está trabalhando especificamente com o Brasil para criar instrumentos adicionais que clarifiquem os compromissos na área de desmatamento, com a expectativa de alcançar “políticas e progressos concretos”.

“Os compromissos assumidos pelo Brasil na COP26 são um passo muito positivo, mas é importante traduzir os compromissos em resultados concretos. Um desses desafios é o desmatamento, que deve-se à expansão de produção agrícola”, defendeu.

“A União Europeia é um grande consumidor desses produtos, e queremos evitar que produtos derivados do desmatamento sejam vendidos no mercado da UE”, afirmou.

Evento discute economia verde

Durante o evento sobre economia verde, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, defendeu que a estratégia brasileira de combate às mudanças climáticas deve se basear em quatro pilares: “transição energética, mercado de baixo carbono, economia circular e preservação de florestas”.

“O Brasil desempenha um papel relevante nas negociações do Acordo de Paris, e essa posição de destaque é resultado de uma série de iniciativas adotadas pelo governo e empresas. As fontes enováveis são quase 50% da matriz energética brasileira, uma das mais limpas do mundo”, destacou.

Para Andrade, o Brasil “reúne condições para atrair recursos de financiamento climático que seriam importantes para consolidar nossa trajetória rumo a uma economia verde”.

Também durante o evento, o ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite afirmou que o país é parte da solução para o combate às mudanças climáticas.

Leite defendeu que é preciso “incentivar, criar uma nova economia verde, neutra em emissões até 2050”.

(CNN)

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