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InícioSaúde'A Urgência da Neuropediatria em Dourados', por Marcelo Mourão

‘A Urgência da Neuropediatria em Dourados’, por Marcelo Mourão

Por Marcelo Mourão – Vereador de Dourados (PL)

Dourados é uma cidade que se orgulha de ser polo regional em tantas áreas, mas que ainda carrega uma dolorosa lacuna em sua rede pública de saúde: a ausência do atendimento em neuropediatria. Há anos, dezenas de famílias atípicas aguardam por essa oferta, e a cada dia de espera aumenta a angústia de quem precisa e não tem como custear consultas particulares, muitas vezes com valores inacessíveis.

Como vereador, tenho insistido em diversos apelos à Prefeitura de Dourados para que o município assuma a responsabilidade de ofertar esse serviço. Mas até agora, infelizmente, seguimos sem resposta concreta. Sei que o desafio nas especialidades médicas é real e afeta todo o Brasil. Contudo, nós não podemos ignorar a dor das famílias neurodivergentes da nossa cidade — nem naturalizar essa falta.

O atendimento neuropediátrico não é um luxo. É uma necessidade básica. Ele faz diferença no diagnóstico precoce, na condução terapêutica adequada e na qualidade de vida de crianças que enfrentam transtornos do desenvolvimento. Para essas famílias, cada mês sem acompanhamento representa um atraso irreparável no futuro de seus filhos.

Por isso, faço um apelo direto ao prefeito de Dourados: tome para si essa dor. Permita que sua gestão seja lembrada como aquela que se moveu de forma contínua e corajosa em favor das famílias atípicas. Não é apenas sobre consultas médicas; é sobre dignidade, esperança e a construção de uma cidade mais humana e justa.

Precisamos achar o caminho. Não se trata de promessas ou discursos, mas de entregar soluções concretas. Se queremos ser exemplo de desenvolvimento e cidadania, precisamos começar pelo essencial: cuidar das nossas crianças, principalmente daquelas que mais necessitam do apoio do poder público.

A ausência da neuropediatria em Dourados não é apenas uma estatística ou um dado administrativo. É um grito silencioso de famílias que clamam por atenção. Cabe a nós, enquanto gestores e representantes, não virar o rosto para essa realidade.

É hora de agir.                    

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