Ações integradas entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Receita Federal estão reforçando o monitoramento de áreas estratégicas na faixa de fronteira em Mato Grosso do Sul e no Paraná. O objetivo é desarticular esquemas criminosos e impedir que aeronaves irregulares utilizem o espaço aéreo brasileiro para introduzir drogas e produtos de contrabando no país.
As operações contam com o uso combinado de radares, aviões de caça A-29 Super Tucano e F-5M Tiger II, além de helicópteros. De acordo com a FAB, os radares rastreiam o espaço aéreo, identificando rotas suspeitas e aeronaves sem plano de voo. A partir daí, equipes da FAB e da Receita coordenam medidas de policiamento e controle em solo, incluindo ordens de pouso para aeronaves suspeitas.
Segundo o auditor da Receita Federal, Delbert Almeida, a parceria é fundamental para ampliar o cerco contra o crime organizado. “Enquanto a Receita Federal exerce sua competência em portos e aeroportos alfandegados, toda movimentação procedente do exterior realizada fora dessa zona primária é considerada irregular”, explicou.
Conforme destacou o MídiaMax, a integração entre os órgãos fortalece a defesa aeroespacial e amplia a capacidade de resposta contra o tráfico e o contrabando na região de fronteira.


