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Silvinei Vasques, preso no Paraguai, está sob tutela de advogado local

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso no Paraguai, após romper sua tornozeleira eletrônica e evadir do Brasil

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso no Paraguai, enquanto tentava embarcar para El Salvador. Ele está sendo defendido por um advogado paraguaio, de acordo com a defesa no Brasil à Fórum.

Preso desde a noite da última quinta-feira (25), a notícia da prisão de Vasques só chegou ao Brasil na manhã desta sexta-feira (26). Ele foi detido após romper a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina, cruzar a fronteira e tentar embarcar no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai.

O rompimento da tornozeleira foi detectado por agentes de segurança, que acionaram alertas na fronteira e acionaram autoridades dos países vizinhos, que entraram em alerta. Vasques foi preso usando um passaporte paraguaio original, mas que não pertencia a ele. Ele foi abordado por policiais do país vizinho ao sair do aeroporto após tentar, sem sucesso, embarcar para o país governado pelo ultradireitista Nayib Bukele.

Silvinei Vasques está sob guarda das autoridades paraguaias e deverá ser expulso do país e entregue à Polícia Federal no Brasil, já que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no núcleo 2 da trama golpista, em 16 de dezembro. O núcleo ao qual ele pertencia nas investigações teria atuado de forma coordenada para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), combinando sabotagem eleitoral, monitoramento ilegal e planos de assassinato contra autoridades.

Os crimes imputados aos condenados no núcleo 2 foram os de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Pertencem também ao núcleo em questão: Filipe Martins, ex-assessor internacional da presidência; Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva do Exército e ex-assessor de Bolsonaro; Mário Fernandes, general da reserva; Marília Alencar, delegada da Polícia Federal (PF) e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, e Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do ministério – este último sendo o único absolvido por falta de provas.

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