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Investigada por tráfico e organização criminosa, integrante do PCC é presa pelo Bope

Redação –

Uma mulher de 41 anos, apontada como integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi presa pelo Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) na quinta-feira (11), no bairro Jardim Nhanhá, em Campo Grande.

Conforme o registro policial, a suspeita foi abordada na Avenida das Bandeiras, um dia antes de completar aniversário. Durante a checagem no sistema policial, os militares constataram que havia contra ela um mandado de prisão definitiva, decorrente de condenação com trânsito em julgado, para cumprimento de pena em regime semiaberto.

Diante da constatação, a mulher foi detida e encaminhada à Depac-Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada). A defesa ingressou com pedido para que a pena fosse cumprida em regime domiciliar, alegando que a mulher é mãe de cinco crianças, sendo uma delas um bebê de sete meses, ainda em fase de amamentação.

A suspeita passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (12), data em que completou aniversário, ocasião em que a Justiça decidiu pela manutenção da prisão em regime semiaberto.

Investigações

Investigações conduzidas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) apontam que a mulher integra o PCC juntamente com outros 86 investigados. Entre os crimes apurados estão organização criminosa, tráfico de drogas e outros delitos relacionados à atuação da facção, cujas lideranças coordenavam ações de dentro dos presídios.

Segundo o Gaeco, a mulher atuava de forma associada ao tráfico de drogas em benefício da organização criminosa. Ela seria uma das responsáveis pelo comércio de entorpecentes na região do Jardim Nhanhá, além de armazenar drogas para outros integrantes da facção.

Em uma das conversas interceptadas e analisadas durante as investigações, a suspeita teria orientado a própria filha sobre a importância de “fechar com a família”, afirmando que integra o PCC desde 2010 e que a atuação na organização “não é brincadeira”.

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