Considerada uma das principais referências da cultura junina no Acre, Nathy Lima morreu na última segunda-feira (1º) em decorrência de complicações de dengue hemorrágica.
Ela integrava o grupo de Quadrilha Junina Pega-Pega e era conhecida pela atuação como marcadora, papel central nas apresentações.
O grupo, inclusive, publicou uma nota de pesar e ressaltou o impacto que ela teve na história das coreografias.
”’Que sua memória continue viva em cada passo de dança e em cada festa junina que realizarmos. Ela sempre será parte de nossa história”, frisou.
Nathy também era conhecida pela dedicação às festas populares, pelo envolvimento com a comunidade quadrilheira e pela defesa da representatividade nos espaços culturais.
A morte da artista mobilizou colegas, quadrilheiros e instituições ligadas às manifestações populares do estado.
Já a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) lamentou a morte da artista. Em nota, a instituição disse que Nathy foi uma grande referência da cultura junina no Acre.
”Artista dedicada, Nathy deixou sua marca na defesa, valorização e alegria dos arraiais acreanos”, destacou.
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Em março deste ano, Nathy ganhou o título de rainha trans, sendo uma das figuras de destaque do Carnaval da Família.
“Eu quero ser a rainha trans não só por beleza ou samba no pé. A rainha trans que eu represento são todas as trans que no dia a dia sofrem dificuldades e vários problemas sociais. Queremos mostrar que existimos e resistimos”, disse na época.
(Informações G1)

