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Banco Master: economista dá dicas de como investir seu dinheiro sem sustos nem riscos

A liquidação do Banco Master nesta semana, motivada pela operação da Polícia Federal responsável por desmontar um esquema de falsificação de títulos, deixou investidores de diferentes regiões do país em estado de alerta.

Quem possuía até R$ 250 mil na instituição receberá o valor por meio do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), enquanto clientes com aplicações acima desse limite enfrentam risco real de perda.

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Segundo o economista Augusto Mergulhão, manter recursos parados na conta-corrente não representa alternativa segura. A prática reduz o poder de compra ao longo do tempo, já que a inflação segue constante.

“Se o seu dinheiro está parado na conta sem render pelo menos a taxa da inflação, significa que você não vai conseguir mais comprar os mesmos bens ou os serviços que você comprava antes. Eles vão ficar mais caros e o seu dinheiro não acompanhou esse crescimento, essa alta de preços”, explicou.

O iniciante
Para quem deseja iniciar no mundo dos investimentos, Mergulhão aponta títulos públicos como ponto de partida. O Tesouro Direto se destaca nesse conjunto.

“É um título de renda fixa em que você, investidor, empresta dinheiro para o governo. É uma modalidade mais conservadora porque o risco do país ‘dar um calote’ na dívida, ou seja, não devolver o dinheiro para os investidores que compraram aqueles títulos é muito baixo”, ressaltou.

O economista descreveu ainda diferenças entre os papéis oferecidos pelo Tesouro Nacional. “Agora, quando a gente fala de títulos públicos, existem cinco tipos de títulos públicos, cada um com um indexador. Não necessariamente comprar qualquer título público significa segurança”, alertou.

Entre eles, destacou o Tesouro Selic como alternativa mais estável, enquanto o Tesouro IPCA+ apresenta variações frequentes devido à sensibilidade maior à inflação.

Diversificação como estratégia central
Mesmo reconhecendo a importância de títulos públicos, Mergulhão reforça a necessidade de distribuir aplicações em diferentes modalidades. O economista lembra que mercados variam de forma rápida e inesperada.

“A economia é muito dinâmica. Então, como ninguém tem bola de cristal, o ideal é você diversificar sua carteira. Por exemplo, quem só tem bolsa de valores, está sujeito a uma volatilidade gigante”, explicou.

Ele também citou comportamento inverso entre índices acionários e variação cambial.

“Só que, por exemplo, a bolsa de valores, ela anda normalmente de maneira contrária ao dólar. Então, quando a bolsa de valores sobe, o dólar cai. Normalmente quando a bolsa cai, o dólar sobe. Sendo assim, ao investir um pouco de dólar, cria-se um equilíbrio na carteira, isso é um efeito, por exemplo, da diversificação”, completou.

(Informações R7)

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