A família de Dhiogo Melo Rodrigues, de apenas 19 anos, encontrado morto nas dependências do Comando Militar do Oeste (CMO) em Campo Grande no dia 27 de outubro, voltou a exigir esclarecimentos do Exército Brasileiro.
Em nota de repúdio encaminhada ao TopMídia News, os familiares afirmam que, passadas mais de duas semanas, ainda não receberam nenhuma explicação oficial sobre o caso. Eles denunciam silêncio das autoridades e alegam tentativa de abafar a investigação.
Dhiogo foi encontrado ferido por um tiro de fuzil, arma utilizada em serviços de guarda. Segundo o Exército, ele estava sozinho em um posto de serviço no Forte Pantanal. A família, no entanto, acusa a instituição de descaso e falta de transparência.
Suspeita de práticas abusivas
O jovem havia ingressado no Exército há apenas três meses e, segundo relatos da família, demonstrava sinais de abalo emocional e dizia não querer continuar servindo. Eles afirmam que não houve apoio psicológico adequado.
O CMO declarou que realiza testes periódicos, mas não apresentou laudos que comprovem a capacidade psicológica dos recrutas para manusear armamento. Familiares e colegas apontam ainda práticas recorrentes de maus-tratos e pressão psicológica, reforçando suspeitas de negligência institucional.
Até o momento, o Exército não se manifestou oficialmente sobre o andamento das investigações. (M.E)

