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MS: Discussão sobre poda de árvore termina em ataque a machadadas e ameaças

Uma discussão aparentemente banal sobre a poda de uma árvore se transformou em um cenário de violência e ameaças na noite do último sábado (8), no bairro Vila São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. Um morador se revoltou com o serviço realizado pela concessionária de energia e, culpando o vizinho, partiu para o ataque com um machado, causando pânico na região.

O incidente, que assustou os moradores, mobilizou a Polícia Militar e resultou no registro de crimes como ameaça, dano, desobediência e desacato.

Revolta e Ataque com Machado

De acordo com o boletim de ocorrência, a fúria do autor começou após a concessionária de energia elétrica realizar a poda de um pé de limão em frente à sua residência. O homem acreditou que o vizinho havia autorizado o corte sem o seu consentimento.

Tomado pela raiva, ele pegou um machado e iniciou uma sequência de golpes contra o portão da casa do vizinho, danificando a estrutura metálica. Enquanto atacava o portão, o suspeito gritava que “bateria no vizinho se ele tivesse saído de casa”.

Ameaça a Policiais e Contenção

Quando a Polícia Militar chegou ao local para atender a ocorrência, o suspeito confessou o ataque. No entanto, ele reagiu à tentativa de condução, elevando o nível da ameaça ao afirmar que “enfiaria a faca em todos” caso fosse levado para a delegacia.

Diante da agressividade e resistência, a PM precisou fazer uso de força e algemas para conseguir contê-lo. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada).

Clima de Medo e Histórico de Brigas

O episódio reacendeu o medo entre os vizinhos, que relatam um histórico de confusões envolvendo o agressor. Moradores afirmam que o homem é conhecido por provocar brigas por “qualquer coisa”.

Uma moradora, que é parente do autor e reside na casa ao lado, revelou ter tomado medidas de segurança extremas, como a elevação do muro e a instalação de câmeras, devido a episódios anteriores.

“Ele arruma confusão por qualquer coisa. Quando vi as viaturas, nem saí pra olhar, porque já imaginei que fosse com ele. E agora tá solto de novo”, lamentou a vizinha.

Outros moradores confirmam a tensão. Uma vizinha relatou que evita contato por “medo de represálias”, comentando que a orientação no bairro é “tomar cuidado, porque ele é complicado”.

O clima na rua é de insegurança. “Já vi eles discutindo outras vezes, mas nunca pensei que fosse chegar nesse ponto. É assustador”, resumiu uma das moradoras, refletindo a preocupação geral com a escalada da violência na região. (J.B)

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