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Artista plástico César Romero morre engasgado aos 74 anos

Morreu, na noite da última terça-feira, 7, o artista plástico César Romero, aos 74 anos, em Salvador, na Bahia. Segundo a Polícia Civil, vizinhos contaram que o artista estava se alimentando com a ajuda de uma cuidadora quando se engasgou. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e houve tentativa de reanimação, mas sem êxito. 

César Romero iniciou sua carreira artística como pintor em 1967, e depois diversificou sua atuação em várias frentes: atuou como designer gráfico e colunista, tendo escrito sobre arte em vários jornais da Bahia desde a década de 1970. Romero chegou também a cantar, tendo lançado um disco seu com regravações de músicas da MPB. 

O artista era natural de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, localizada a 100 km da capital. A prefeitura do município publicou uma nota em lamento pelo falecimento de Romero. Nela, a gestão disse que César Romero era “um dos nomes mais representativos das artes visuais da Bahia e deixa um legado artístico e cultural de grande relevância para o município e para o país”.

Uma lista do Itaú Cultural contabiliza que Romero participou de ao menos 40 exposições coletivas durante sua carreira, entre 1971 e 2002. Dentre elas estão exposições internacionais, nos Estados Unidos, Alemanha, Espanha e outros. 

Sozinho, Romero assinou sete exposições, todas em solo brasileiro. 

A Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA) também lamentou a morte do artista. A pasta ressaltou o reconhecimento que Romero recebeu ao longo de sua carreira, voltada para o enaltecimento da cultura nordestina. Ele recebeu diversas premiações nacionais e internacionais, além de ter atuado como júri em algumas delas. 

“Com seu uso peculiar das cores, Romero teve uma trajetória de enaltecimento, com sua arte, das festividades populares e da religiosidade afro-brasileira, além de manifestar seu orgulho pelo sertão, por meio da gravura, do desenho e da ilustração. Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, retratou o Nordeste em suas obras”, escreveu a Secult-BA.

(Informações Portal Terra)

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