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Família pede justiça após morte de jovem em operação da polícia

A família de Yago Pires, de 18 anos, pede justiça após a morte do jovem durante uma operação da Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar do Paraná e Guarda Municipal, que aconteceu na manhã desta terça-feira (7), no bairro Parolin, em Curitiba. Segundo os familiares, Yago estava dormindo quando as equipes chegaram ao local.

Em diversas publicações nas redes sociais, amigos e familiares protestam e pedem justiça. “Que tristeza meu Deus que fizeram pro menino. Gente, pelo amor de Deus ajude a família a compartilhar, a chegar nas autoridades competentes para resolver isso. Não podemos ver isso e ficar calados isso precisa parar, e parar agora”, escreveu uma mulher.

Só de saber que a gente não vai mais te ter por perto já dói demais. Você não era qualquer um, era um cara de coração gigante, sempre com um sorriso no rosto e uma palavra boa pra todo mundo. Tiraram você da gente de uma forma covarde, e nada vai apagar essa dor. Mas sua memória vai continuar viva em cada um que te amava. Nunca vamos te esquecer, Yago. Justiça por você, meu irmão!”

Além disso, os familiares questionaram a ação dos policiais em um vídeo que mostra o jovem sendo arrastado por dois agentes após ser baleado no confronto. “Nunca foi confronto”, alegam.

Jovem morto em operação no Parolin
Yago tinha já tinha sido preso três vezes e, segundo a polícia, a avó do menino afirmou às equipes que ele tinha envolvimento com homicídio. O coronel Marcelo Roke Fávero, da PM, afirmou que o jovem reagiu a abordagem policial e atirou contra as equipes.


Já o delegado da PCPR, Osmar Antônio Dechiche disse que, além de Yago ser integrante de uma quadrilha, ele tinha envolvimento também nos disparos que atingiram o prédio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

“Trata-se de um jovem que já tem três passagens, por furto, roubo e corrupção de menores. Inclusive, ele teve envolvimentos nos disparos contra o prédio do TRE. Ele é integrante de uma quadrilha que comercializava drogas no bairro. Tanto é que apreendemos uma arma de uso restrito. Lamentavelmente houve esse confronto e a polícia não teve outra saída”, disse o delegado Osmar Antônio Dechiche, da Polícia Civil do Paraná.

Vídeo mostra jovem sendo arrastado por PMs após confronto
Uma testemunha filmou o momento em que dois policiais militares arrastaram um rapaz, de 18 anos, após atirarem contra ele. De acordo com o coronel, os policiais estão tentando salvar a vida do rapaz e que ele estaria tentando buscar uma arma de fogo no momento do vídeo.

“No vídeo, os policiais estão tentando puxar ele e ele está tentando buscar uma arma, que inclusive estava sendo usada para atirar contra os policiais”, disse o coronel.

Além disso, Fávero explicou que a arma dele estava em meio às latinhas. O coronel falou também que se houve excessos por parte dos policiais, eles serão investigados pelo Ministério Público e que o rapaz que aparece sendo arrastado pelos PMs tem histórico de crimes.

Objetivo da operação
Uma operação conjunta entre a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal mobilizou diversas equipes de segurança na manhã desta terça-feira (7) no bairro Parolin, em Curitiba.

A ação, segundo a Polícia Civil do Paraná (PCPR), tinha o objetivo de realizar 12 mandados de busca e localizar armas, drogas, munições e outros materiais ligados a práticas criminosas.

De acordo com o delegado Osmar Antônio Dechiche, a operação foi desencadeada após os disparos que atingiram o prédio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no dia 21 de maio, durante uma disputa entre grupos criminosos pelo controle de pontos de tráfico na região.

“O objetivo é retirar das ruas armas, drogas e equipamentos usados para monitorar a movimentação policial, desestruturando a atuação desses grupos e ampliando a sensação de segurança no bairro”, afirmou.

(Informações RIC)

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