O diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul, Edir Pedro Domeneghini, faleceu na manhã da última quinta-feira, 25 de setembro, aos 66 anos. Ele sofreu um infarto fulminante enquanto trabalhava em seu gabinete, em Porto Alegre.
Natural de Veranópolis, na Serra Gaúcha, Domeneghini construiu uma trajetória marcada pela atuação na vida pública. Foi vereador e vice-prefeito de sua cidade natal e possuía formação em Direito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), além de especialização em Gestão Pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Com ampla experiência em gestão, ocupou cargos como diretor-presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social, coordenador do Sistema Nacional do Emprego (Sine/RS) e coordenador do Departamento do Patrimônio do Estado.
O governador Eduardo Leite (PSD) lamentou a perda em publicação nas redes sociais:
“Edir deixa um legado de dedicação e humanidade, tendo sido um colaborador fortemente empenhado na causa da redução de mortalidade no trânsito”.
A prefeitura de Veranópolis decretou luto oficial de três dias, enquanto o Detran-RS e a Polícia Civil do RS também emitiram notas de pesar.
Domeneghini deixa a esposa, Marí Izabel, e as filhas Marina, Cristiane e Ana Paula.
Cineasta morre em acidente
O cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, diretor da série “Dossiê Chapecó: O Jogo por Trás da Tragédia”, morreu na queda de um avião de pequeno porte na zona rural de Aquidauana, região do Pantanal em Mato Grosso do Sul, na noite da terça-feira, 23 de setembro.
Além dele, estavam na aeronave o piloto Marcelo Pereira de Barros, o arquiteto Kongjian Yu e o cineasta Rubens Crispim Jr. Nenhum dos ocupantes sobreviveu. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas pelas autoridades competentes.
Luiz Ferraz ganhou reconhecimento internacional ao dirigir a série “Dossiê Chapecó”, produzida em parceria com a Pacha Films para a WBD/HBO. A obra mergulhou nos bastidores do acidente aéreo que vitimou jogadores, comissão técnica e jornalistas da Chapecoense, em novembro de 2016.
Com sensibilidade e rigor investigativo, o documentário deu voz a familiares, sobreviventes e especialistas, transformando uma das maiores tragédias esportivas do mundo em uma reflexão sobre memória, luto e responsabilidade.
(Informações Redação Terra)
