Um homem foi preso na noite de segunda-feira (25) em frente à Casa Branca, em Washington D.C., após atear fogo à bandeira dos Estados Unidos. O autor do ato foi identificado como Jay Carey, sargento aposentado do Exército, que serviu por 21 anos nas Forças Armadas.
Segundo o próprio Carey, a queima da bandeira foi um protesto contra o presidente Donald Trump. Integrantes do Serviço Secreto intervieram rapidamente, apagaram as chamas com um extintor de incêndio e realizaram a prisão.
A Polícia do Parque, responsável pela jurisdição da área, informou que é ilegal provocar fogo em terrenos administrados pelo Serviço Nacional de Parques, salvo em locais previamente designados.
O episódio ocorreu poucas horas depois de Trump assinar uma ordem executiva endurecendo punições contra quem queimar ou profanar a bandeira americana. A medida reacendeu o debate sobre liberdade de expressão no país, uma vez que a Suprema Corte, em decisão de 1989, reconheceu o ato como manifestação protegida pela Primeira Emenda da Constituição.
A procuradora-geral Pam Bondi comentou o incidente em uma publicação na rede social X, destacando a atuação policial em Washington.
“Mais 87 prisões e 4 armas de fogo ilegais apreendidas ontem à noite em Washington, DC — onde não houve um único roubo de carro na última semana. Também prendemos outro membro da gangue Tren de Aragua e um homem flagrado queimando nossa bandeira americana no Parque Lafayette. Deixe DC segura novamente!”
Carey permanece sob custódia e poderá responder por violação às normas federais.
(Informações Portal do Tupiniquim)
