Imagens inéditas mostram o momento em que os policiais chegaram até a casa onde estava escondida Eloah Pietra, criança que foi sequestrada em janeiro deste ano. O local estava completamente revirado, com bolsas e sacolas espalhadas.
Nas imagens obtidas pelo Cidade Alerta Paraná, a mãe de Leandra Ferreira de Souza, acusada pelo sequestro de Eloah Pietra, é quem acompanha os oficiais. Ela explica que a filha morava ali há quatro meses, antes morava em Curitiba e era casada.
Veja imagens do local da prisão de Leandra: Imagens inéditas moram local do cativeiro (Vídeo: reprodução / RICtv)
Leandra volta a ser processada e pode pegar seis anos de prisão
A reportagem da RICtv apurou também que Leandra não assinou um acordo proposto pelo Ministério Público de não persecução penal. Uma medida alternativa ao processo judicial para acusados de crimes cometidos sem violência e com pena inferior a 4 anos.
Com isso, a acusada pelo sequestro de Eloah Pietra deixaria de responder às acusações e seguiria a vida normal, desde que cumprisse com algumas exigências, como prestar serviço à comunidade, pagar uma indenização ou cumprir outras medidas de reparação às vítimas.
Contudo, nem a acusada e nem a defesa se manifestaram, perdendo o prazo para assinar o acordo. A Justiça entendeu que o silêncio foi uma negativa. Com isso, a mulher volta a ser processada pelos crimes de subtração de incapaz e falsidade ideológica. Caso seja condenada, a pena pode chegar a seis anos de prisão.

Relembre o caso Eloah Pietra
No dia 23 de janeiro, Leandra se passou por agente de saúde e afirmou à mãe da criança que havia recebido uma denúncia contra ela. A ré alegou que precisava levar as duas para a realização de exames. Em seguida, ofereceu um líquido para a mãe beber e pediu que ambas entrassem no carro. Quando a mãe desceu para ajustar a cadeirinha, Leandra acelerou o veículo e fugiu com a bebê.
Eloah foi resgatada no dia seguinte na casa de Leandra, em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. A criança teve o cabelo cortado, pintado e alisado. A acusada foi presa em flagrante. O reencontro da bebê com a família ocorreu na delegacia do Grupo Tigre, em Curitiba.
Em depoimento, Leandra afirmou que queria uma criança para criar como filha e que estava em tratamento psicológico. A mulher apresentou uma carta falsa à polícia, indicando que a mãe teria entregue a bebê espontaneamente por não ter condições de criá-la. Um laudo da polícia científica do Paraná concluiu que o bilhete não foi escrito pelos pais.

(Informações RIC Notícias)