A jovem Ashley King está usando as redes sociais para alertar viajantes sobre os riscos de consumir bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, após perder a visão durante uma viagem
Ashley contou que estava em um bar sofisticado na ilha, durante um mochilão, quando ingeriu coquetéis de vodca contaminados. O caso ocorreu em Bali (Indonésia) em 2011.
“O cheiro e o sabor não são diferentes do álcool que normalmente bebemos”, afirmou.
Segundo ela, a substância é extremamente perigosa:
“Apenas 30 mililitros, uma dose, podem matar, e 15 mililitros podem causar cegueira, falência de órgãos, danos ao fígado e até mesmo danos cerebrais.”
O metanol é um produto químico comum em gasolina, anticongelante, diluentes de tinta e fluidos para limpadores de para-brisa, mas seu consumo é tóxico para o corpo humano.
Sintomas e diagnóstico
Ashley disse que, dois dias após o consumo, já na Austrália, começou a sentir dificuldades para se comunicar, como se estivesse bêbada. O quadro se agravou ao chegar à Nova Zelândia, quando acordou no hotel sem conseguir enxergar e com dificuldades para respirar.
No hospital, exames de sangue confirmaram a presença de metanol em seu organismo. Os médicos chegaram a se surpreender com o fato de ela ter sobrevivido.
Problema global
Casos semelhantes continuam sendo registrados. Em dezembro, sete turistas foram hospitalizados em Fiji após beberem álcool contaminado em um resort de luxo. No mês anterior, seis jovens — incluindo um americano — morreram no Laos em circunstâncias parecidas. Todos os anos, milhares de pessoas adoecem ou morrem após ingerirem bebidas com metanol sem saber.
Ashley, que estava em um ano sabático antes de iniciar a faculdade, diz que seu objetivo é conscientizar turistas, especialmente os que visitam destinos paradisíacos.
(Informações Portal do Tupiniquim)
