Um policial militar é suspeito de agredir uma criança, de 13 anos, em uma escola de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
Segundo boletim de ocorrência feito pela mãe do menino no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) do município, o jovem teria recebido um tapa na cara em um banheiro do Colégio Estadual Dr. Arnaldo Busatto.
O policial militar que agrediu a criança faz parte do programa Escola Segura, projeto do Governo do Paraná em parceria com a Polícia Militar e as Secretarias de Estado da Educação e do Esporte e da Segurança Pública. Essa iniciativa visa “trazer mais segurança e integrar a comunidade escolar”.
De acordo com nota enviada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), o policial militar foi afastado das atividades, “já que sua atitude não condiz com a proposta do programa Escola Segura”. O documento ainda aponta que o agente “responderá a um processo formal na Secretaria da Educação”.
A Seed-PR ainda apontou que está dando “suporte à equipe diretiva e à comunidade escolar” e que orientou a família da criança agredida a fazer o boletim de ocorrência.
Já a Polícia Militar apontou que “foi devidamente instaurado o competente processo administrativo” e confirmou que o agente foi “preventivamente afastado das atividades operacionais até o deslinde dos fatos”.
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) não respondeu aos questionamentos, como por exemplo, se foi aberto um inquérito para investigar a agressão do policial militar contra a criança.
Confira pronunciamentos na íntegra sobre o policial militar que agrediu criança em escola

Secretaria de Estado da Educação
“A Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) não tolera comportamentos violentos dentro do ambiente escolar, um lugar de aprendizagem e formação dos estudantes. O policial militar foi afastado das atividades, já que sua atitude não condiz com a proposta do programa Escola Segura.
O policial responderá a um processo formal na Secretaria da Educação. A Polícia Militar também instaurou processo administrativo para averiguar as responsabilidades.
Logo após o episódio, a direção da escola acionou os familiares do aluno e o responsável pela Patrulha Escolar da região. A família foi orientada a registrar um Boletim de Ocorrência e a levar o aluno para fazer um exame de corpo de delito. A Secretaria da Educação dará suporte à equipe diretiva e à comunidade escolar”.
(Informações RIC)