A população foi chocada pelo assassinato de um menino de oito anos na madrugada da última terça-feira (5). Enzo Joaquín teria sido esfaqueado pelo pai, Alejandro Ruffo, de 52 anos, após o homem levar a esposa até o ponto de ônibus. Conforme relatos dos moradores locais, o casal teria discutido na rua minutos antes.
Natalia Andrea, de 41 anos, estava seguindo para o trabalho quando recebeu o telefonema de uma vizinha que alegava escutar sons estranhos e gritos vindo da residência da família. Em seguida, Natalia teria ligado para o marido na tentativa de se informar sobre o que estaria ocorrendo da residência. O caso ocorreu em Lomas de Zamora, cidade da Argentina.
Sem retorno das ligações e mensagens, a mulher decidiu voltar para o local. Ao chegar, Natalia notou que a porta estava fechada por dentro. Após as tentativas frustradas, a mulher acionou o resgate e também recebeu a informação de que o filho não teria comparecido à escola.
Acusado de matar o filho, Ruffo teria esfaqueado o menino no quarto do casal
Além da equipe de emergência, policias foram encaminhados à residência. Ao entrarem no local, as autoridades se depararam com Alejandro sangrando por toda a sala de estar e com diversas marcas de facadas pelo abdômen.
As autoridades também encontraram o corpo do filho do casal em um dos quartos. Segundo os policiais, Enzo apresentava ferimentos de faca e já estaria sem vida quando o encontraram.
Apesar da gravidade dos ferimentos, Alejandro Ruffo foi encaminhado ao Hospital Gandulfo, onde segue em tratamento intensivo com prognóstico não divulgado. O homem teria tentado tirar a vida após esfaquear o filho.
“Ele parecia um pouco chateado, mas nunca pensei que isso pudesse acontecer”, diz vizinha
Segundo a mãe de Ruffo, o homem sofre de problemas psiquiátricos. Uma das vizinhas do casal também afirmou que notou que o homem parecia triste nos últimos dias, mas que jamais imaginaria que ele fosse capaz de matar o filho.
“Este homem (Ruffo) passeava com o cachorro todos os dias. Ele parecia um pouco chateado, mas nunca pensei que isso pudesse acontecer”, disse uma vizinha, que não quis se identificar ao TN.
Classificado como homicídio qualificado por conexão, o caso segue sendo investigado pelas autoridades da Argentina. A promotora Fabiola Juanatey, da UFI N°2 de Lomas de Zamora, é a responsável pelo caso e ordenou a prisão de Ruffo.
(Infomrçaões RIC Notícias)