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Mulher que matou assaltante deixa a prisão e vai ter que usar tornozeleira

A mulher identificada como Bárbara, presa por matar uma assaltante, deixou a prisão após três dias e duas noites. Ela teria matado Michele Alves com um mata-leão ao reagir a um assalto na última sexta-feira (1º). A mulher alega que está sendo ameaçada e que não consegue trabalhar por conta da tornozeleira eletrônica. 

Em entrevista para a RICtv, Bárbara contou que não conseguiu dormir bem na prisão, pois estava cercada de pessoas presas por tráfico de drogas e temia que fossem conhecidos de Michele. Ela contou também que tem medo de passar pela região do Largo da Ordem. O caso ocorreu no Centro Histórico de Curitiba.

“Eu não consegui dormir muito bem, pois estava com pessoas criminosas de roubo, tráfico de drogas e estava com medo de que pudessem fazer algo contra mim. Trabalho no centro de Curitiba e depois em espaços. Não consigo ficar parada em um lugar só. Hoje tenho medo de passar por ali”, revelou. 

O advogado Jhonny Ricardo Machado, que representa a mulher presa por matar a assaltante, disse que trabalha para provar que a cliente agiu em legítima defesa. Além disso, reforça a tese que Bárbara não teve a intenção de matar Michele. 

“Nossa tese é que será provado que foi legítima defesa, pois ela estava em caso de extremo perigo e teve que optar pela vida dela. Estamos tratando a vítima como criminosa, mas vamos reverter isso de forma legal e judicial”, afirmou Machado. 

Mulher presa por matar assaltante não consegue trabalhar 

Bárbara deve usar tornozeleira eletrônica pelo menos pelos próximos 90 dias. Durante esse período, ela está impedida de trabalhar. A mulher contou que não sabe o que vai fazer para se sustentar, já que trabalha por conta própria. 

“Conversei com as pessoas do meu trabalho e eles me apoiaram. Gostaria de voltar a trabalhar. Sou autônoma. Sem trabalhar, não tenho dinheiro. Quero ver como vou fazer nesses três meses sem trabalhar”, concluiu. 

(Informações RIC Notícias)

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