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‘Abandonado’: Investigação apura desvio de finalidade em imóvel doado por prefeitura em MS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul abriu inquérito civil para investigar suposto desvio de finalidade na doação de um imóvel público na cidade de Naviraí, distante 358 km de Campo Grande. Conforme a 2ª Promotoria de Justiça da Comarca, o local se encontra em estado de abandono.

Ofício encaminhado à promotoria apontou que a Associação Protetores de Crianças e Adolescentes de Naviraí (Aprocan), situada na Avenida Pantanal, n° 660, não estaria no desempenho regular de suas atividades. 

A denúncia, protocolada pela vereadora Giovana Silvério (PSD) afirma que o local estaria abandonado, culminando no acúmulo de lixo e proliferação de dengue, bem como sendo utilizado como ponto para consumo de drogas.

Em diligências ‘in loco’, a promotoria confirmou a denúncia e acionou os órgãos responsáveis para que executassem a limpeza do local. 

“Na análise da matrícula constatou-se que o imóvel onde se encontra situado a associação foi objeto de doação do Município de Naviraí, contendo a condição de que no caso de inadimplência ou de extinção, dissolução ou paralisação das atividades por período igual ou superior a seis meses o imóvel e suas benfeitorias serão revertidos ao Patrimônio Público Municipal”, destaca trecho do documento.

A promotora Fernanda  Proença Azambuja Barbosa ainda destaca a informação de que a associação não está cadastrada no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e que, portanto, não pode receber recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Outro lado

Jornal Midiamax tentou identificar o contato da Aprocan, mas os números encontrados dão como inexistentes ou inativos. O espaço segue aberto para manifestação.

Já o prefeito Rodrigo Sacuno, do PL, reconheceu que o imóvel público está inativo desde 2011. Ele afirmou que se trata de uma doação antiga, e que a iniciativa da vereadora denunciante não deveria ser atribuída à sua gestão. 

“Vereadora que não conhecimento dos fatos e quer inventar moda. Vai ter culpar gestores passados e não eu”, afirmou.

A reportagem também buscou contato com a parlamentar através da sua assessoria, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

(Informações Mídia Max)

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