Moradora do Jardim Los Angeles, dona de casa Rosimeire de Sá Cardoso, de 55 anos, enfrenta um verdadeiro calvário em busca de atendimento médico digno, em Campo Grande. Com o joelho quebrado em dois lugares e diagnosticada, a paciente precisa de uma prótese fornecida pela rede pública.
Com artrite reumatoide, artrose, problemas cardíacos e depressão, ela está há três anos aguardando a prótese que vai dar de voltar mobilidade e qualidade de vida.
“Já estou me sentindo uma boneca de pano, jogada de um lado para o outro”, desabafa Rosimeire, que precisa de cadeira de rodas, andador e uma joelheira adaptada para conseguir se locomover minimamente.
Ela relata que tem buscado atendimento em diferentes frentes, mas sempre sem retorno efetivo. “Vou ao posto de saúde, me mandam para o CEM (Centro de Especialidades Médicas), depois vou ao Hospital Universitário, e também não consigo nada. Tentei pela Defensoria Pública e fui negada. Não sei mais a quem recorrer”, afirma, abalada.
A paciente é atendida na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do bairro Los Angeles, mas o processo para conseguir a cirurgia e a prótese não avança. Segundo ela, a espera prolongada tem agravado o quadro físico e até emocional.
A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para saber por que o atendimento e a prótese ainda não foram viabilizados e aguarda retorno.
(Informações Top Mídia News)