Homem queria dar uma “lição” na esposa sobre a importância de “respeitar os homens”.
O bebê afogado em um balde pelo pai tinha 100 ml de detergente no corpo, segundo perícia feita relatório apresentado pelo Promotoria do Condado de Tippecanoe, nos Estados Unidos.
O homem, chamado Eliasard Moneus, justificou o crime como uma forma de “lição” para a esposa, após ele se sentir “desrespeitado” por ela.
O crime começou quando o homem agrediu a esposa com a barra de ferro, deixando ela em estado grave na residência da família. O pai então fugiu com o filho, mas foi localizado pelas autoridades policiais um dia depois, com o corpo do bebê.
O caso foi registrado em agosto de 2024 em Lafayette, Indiana, nos Estados Unidos. O pai foi condenado na última terça-feira (1º) a 92 anos de prisão pelos crimes de homicídio contra o filho e tentativa de homicídio contra a esposa.
O pai teria enchido um balde com detergente e afogado o filho na substância, sendo que em nenhum momento ele tentou socorrer o bebê.
Segundo o portal Mirror, a promotora adjunta do Condado de Tippecanoe, Elyse Madigan, disse que o pai queria passar uma mensagem a todas as mulheres sobre a importância do “respeito aos homens” com o crime.
“O réu queria ensinar a Edlie (esposa) e às mulheres uma lição. Você não pode desrespeitar um homem. O réu disse repetidamente que não se importava com as consequências. Ele não podia viver sem ensinar uma lição a Edlie, e não se importava se passasse o resto da vida na prisão, que é exatamente onde ele pertence”, disse Madigan.
Um pai, de 29 anos, afogou o filho, de três meses, em um balde cheio de detergente, após se sentir “desrespeitado” pela esposa. Eliasard Moneus disse que o crime serviu de “lição” para a companheira, que ainda teria sido agredida diversas vezes com uma barra de ferro e sofreu uma fratura no crânio.
Bebê afogado em balde de detergente pelo pai foi citado durante sentença

O pai que afogou o filho em um balde com detergente pediu desculpas após ser condenado pelo juiz Steve Meyer do Tribunal Superior de Tippecanoe.
Ainda no tribunal, Eliasard Moneus se desculpou em crioulo francês e disse se arrepender pelo sofrimento causado. Uma intérprete traduziu a mensagem em inglês para os presentes.
“Você matou seu próprio filho. Não consigo pensar em um crime pior. Este é um dos assassinatos mais grotescos que já tive que ver. A ideia de colocar um bebê de três meses de cabeça para baixo em um balde de detergente é inimaginável”, respondeu o juiz ao pedido de desculpas.
(Informações RIC)