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Irmã de médico suspeito de matar esposa envenenada também morreu com chumbinho

A irmã do médico Luiz Antonio Garnica, suspeito de matar a esposa dele em Ribeirão Preto (SP) em março deste ano, também morreu após ingerir chumbinho, disse o diretor do Instituto Médico Legal (IML), Diógenes Tadeu Cardoso, à EPTV, afiliada da TV Globo na região.

De acordo com a emissora, a conclusão faz parte do laudo toxicológico de Nathália Garnica, que morreu aos 42 anos, um mês antes da esposa do médico, a professora de pilates Larissa Rodrigues.


O diretor do IML afirmou que a substância foi encontrada em partes do pulmão, do estômago e do fígado de Nathália. 

No entanto, ele destacou que o chumbinho encontrado no organismo de Nathália tem composição diferente do que causou a morte de Larissa. O laudo ainda não foi entregue à Polícia Civil.

Prisões
Luiz Antonio, de 38 anos, e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, de 67 anos, foram presos no início de maio em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, suspeitos de terem usado um veneno conhecido como chumbinho para matar a esposa dele, Larissa, de 37 anos. A prisão é temporária.

O delegado Fernando Bravo, responsável pelas investigações, afirmou que pediu a prisão temporária do médico e de sua mãe após o laudo toxicológico apontar a morte da vítima ter sido decorrente de envenenamento. O pedido foi acatado pela justiça.

Irmã de médico suspeito de matar esposa envenenada também morreu com chumbinho
O médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe Elizabete Arrabaça tiveram a prisão temporária decretada pela morte de Larissa, mulher dele.
Foto: Luiz Garnica/Instagram/Reprodução / Estadão


O que aconteceu?
Larissa morreu em março deste ano. Formada em educação física, ela tinha 37 anos e trabalhava como professora de pilates em uma academia de Ribeirão Preto.

Dias antes, ela havia relatado a amigos e familiares uma relação extraconjugal do marido e, também, que vinha tendo problemas intestinais. Conforme a EPTV, a Polícia Civil e o Ministério Público suspeitam que um pedido de divórcio de Larissa pode ter motivado o crime.

No dia 22 de março, Garnica chamou a polícia após ter encontrado a esposa morta no apartamento do casal, no Jardim Botânico, zona sul da cidade. Ele relatou que trabalhava em um plantão e não teria conseguido contato com a mulher de manhã. Ao chegar em casa, encontrou a esposa caída no banheiro e, por ser médico, a colocou na cama e tentou reanimá-la.

Quando a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou, constatou que o corpo já apresentava rigidez cadavérica e que a morte teria ocorrido há cerca de dez horas. Segundo a investigação, o comportamento do médico levantou suspeitas. Havia forte cheiro de produtos de limpeza no imóvel. O caso foi registrado como morte suspeita.

A investigação apurou que, 15 dias antes da morte da nora, a mãe do médico havia procurado o veneno chumbinho para comprar. O exame toxicológico apontou o envenenamento pelas substâncias encontradas no raticida como a provável causa da morte da vítima

A investigação apurou que a sogra havia ligado para uma amiga fazendeira perguntando sobre o chumbinho e onde poderia comprar a substância. 

A idosa foi a última pessoa da família a ter contato com Larissa, na véspera de sua morte. Segundo o delegado, a mulher pode ter sido envenenada ao longo de uma semana. Dias antes de morrer, ela havia relatado dores de barriga e diarreia.

Médico e mãe negam crime
Tanto o médico quanto a mãe dele negam envolvimento na morte de Larissa. Na ocasião da prisão, o advogado Julio Cesar Guimarães Mossin, que defende o suspeito, disse que Luiz Antonio não matou a esposa e que a prisão dele é ilegal.

Em carta divulgada e juntada pela defesa ao inquérito, Elizabete afirmou que Larissa morreu após tomar um remédio para dor de estômago que estava com veneno de rato, mas nem ela nem a vítima sabiam do medicamento.

Os novos interrogatórios de Luiz e Elizabete vão acontecer no dia 25 de junho. *(Com informações do Estadão Conteúdo).

(Informações Terra)

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