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Bronquiolite é a principal causa de internação em bebês: veja como prevenir

Especialista da Faculdade Anhanguera comenta o tema e traz dicas aos pais

Com a aproximação do inverno, é comum o crescimento dos casos de doenças virais, entre elas, a da bronquiolite, uma infecção causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), que afeta principalmente os bronquíolos, causando inflamação e obstrução das vias respiratórias.  Atualmente, a bronquiolite é a principal causa de internação por infecções respiratórias em crianças menores de 1 ano, segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Esses dados preocupam especialistas em saúde que, observaram, um crescimento da taxa de mortalidade infantil por síndrome aguda grave entre crianças de até dois anos. 

Semelhante ao resfriado, o VSR apresenta sintomas como espirros, congestão nasal, coriza, tosse, febre e mal-estar, que se inicia, de quatro a seis dias após serem infectadas. Porém, alguns casos mais graves podem evoluir, por exemplo, para uma pneumonia. A coordenadora do Curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Ciliane Belloni destaca alguns pontos sobre a doença. “O vírus é de fácil contágio e pode ser transmitido através de gotículas expelidas ao tossir ou espirrar, por meio de contatos próximo como o beijo, ou por superfícies contaminadas. Pessoas contaminadas transmitem o vírus por três até oito dias, já bebês podem disseminar o vírus por até quatro semanas”, explica.  

Prevenir é possível 

Atualmente, a vacina capaz de combater o VSR está em processo de incorporação ao SUS, porém, já disponibilizam, gratuitamente, um medicamento eficaz na prevenção de formas graves da doença, através do uso de anticorpos monoclonais indicados para bebês e crianças com algumas condições de saúde e que são do grupo de risco. 

Mas, para além da prevenção da vacinação, algumas outras medidas podem ajudar no combate ao contágio e transmissão como:

  • Lavar as mãos frequentemente;
  • Evitar tocar no rosto, nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar; evitar contato próximo com pessoas doentes;
  • Limpar e desinfetar superfícies que são tocadas com frequências;
  • Evitar sair de casa quando estiver doente. 

Para Ciliane é necessário também ficar atento aos idosos, que também são do grupo de risco da doença. “É importante destacar que crianças pequenas são frequentemente expostas ao VSR, em ambientes como creches, escolas, parquinhos e festinhas, podendo transmitir o vírus para outros membros da família, como os avós. Nesse sentido, é necessário ficar em alerta, entender sobre a doença e seus riscos, procurando um médico caso tenham sintomas respiratórios”, conclui.  

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