O humorista Marcelo Alves dos Santos, que confessou ter assassinado e ocultado o corpo da miss Raíssa Suellen Ferreira, declarou em áudio que nunca teve a intenção de fazer mal para a jovem.
Em mensagem enviada para uma amiga da vítima, antes de se apresentar a polícia, o homem adianta que no início desta semana iria esclarecer os fatos sobre o desaparecimento da jovem.
“Eu não sei se isso pode tranquilizar mais os familiares, não sei. Mas, segunda e terça em diante aí já esclarece algumas coisas”, declarou o humorista Marcelo, adiantando para uma amiga de Raíssa que revelaria algo sobre o desaparecimento da jovem.
Nesta segunda-feira (9), o comediante se apresentou na sede da Polícia Civil do Paraná (PCPR), acompanhado de um advogado, e confessou o crime. Em depoimento, o suspeito afirmou que agiu com violência, pois teria se declarado para Raíssa, mas a jovem não teria correspondido.
“Nunca tive intenção de fazer mal nenhum a Raíssa. Eu olhava ela com todos os olhos”, completou Marcelo.
No final da tarde desta segunda (9), o humorista foi interrogado novamente pela delegada Aline Manzatto. O homem segue preso. Confira o áudio completo no Balanço Geral Curitiba desta terça-feira (10), a partir das 11h30.

Corpo de miss é encontrado após depoimento
Segundo a Polícia Civil, a localização do corpo só foi possível após o próprio investigado indicar o local onde havia enterrado a vítima. Ele compareceu espontaneamente à delegacia, acompanhado do advogado Caio Percival, que afirmou, em entrevista ao Balanço Geral Curitiba, da RICtv, que seu cliente quis colaborar com as investigações.
“Estamos falando de um crime passional e da autodefesa dele. Ele quis vir, colaborar com as investigações, mostrar onde o corpo foi enterrado, para dar o velório digno para a família”, declarou Percival.
O advogado ainda afirmou que o réu permaneceu em casa durante os sete dias em que Raíssa Suellen estava desaparecida e só procurou ajuda jurídica após ser intimado.
“Fomos contratados nessa madrugada, chamados às pressas para poder socorrê-lo. Nestes sete dias ele não fugiu, esteve em casa a todo momento, esperando o momento de ser intimado. Quando a intimação da delegacia chegou até a casa dele, ele nos procurou”, relatou.

(Informações Ric)