José Tibiriçá Ferreira Martins (*) –
Neste mês tivemos a comemoração de muitos fatos da nossa história que aos poucos com o passar dos anos vão sendo ignorados. O mais relevante foi o enforcamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, martir da Inconfidência.
Nessa mesma data há 40 anos faleceu o presidente eleito Tancredo Neves, quando o país ficou enlutado porque depositava nele uma esperança de dias melhores, por causa do passado político dele.
O mundo está enlutado desde o dia 21 pelo falecimento do Papa Dom Francisco e olha que as demonstrações de carinho, respeito à pessoa dele é surpreendente.
O presidente da maior potência mundial Donald Trump manifestou sua admiração por ele e estará no funeral e cerca de mais de 200 representantes de outros países confirmaram a presença.
Dom Francisco sempre teve um carinho muito especial por nosso país e numa entrevista na época que visitou o Brasil, brincou com o repórter sobre a rivalidade da Argentina e Brasil, mas garantiu que esse problema já havia sido “totalmente superado”, porque negociamos bem: o Papa é Argentino e Deus é Brasileiro”, disse ele. Essa frase foi muito sábia de um verdadeiro estadista. Rogamos a Deus que um dia o papa seja brasileiro.
Quando um colega de Seminário de Agudos, Dom Leonardo Ulrich Steiner, cujo nome Leonardo foi acrescentado quando tornou-se frade me afirmou ele ao lhe telefonar quando ainda bispo em Brasilia e secretario da CNBB. Ele é catarinense da cidade de Forquilhinha, nascido no dia 06 de novembro de 1950, com 74 anos, filho de Leonardo Ulrich e Carlota Arns, terra do também Cardeal Dom Evaristo Arns. Logo que ele tomou posse como cardeal em Manaus fiz um telefona a ele e o chamei de Dom Leonardo. Ele me falou que podia
chamá-lo de rich, seu apelido, pois por muito tempo estudamos e convivemos na casa franciscana no seminário franciscano em Agudos.
Brinquei com ele sobre a possiblidade dele no futuro ser nosso papa. Sua resposta foi de que tínhamos que rezar pela saúde de Dom Francisco e que a esvolha do seu
substituto seria algo natural, mas nunca isso passou por sua cabeça.
Hoje ele é um dos nomes cotados dentre os 14 para ser o representa do apóstolo Pedro.