Câmeras de segurança registraram o momento exato em que Renan Terra de Araujo, de 28 anos, percebe o parafuso; caso ocorreu em Campo Grande.
Foi no horário de almoço no trabalho, que o corretor de seguros, Renan Terra de Araujo, de 28 anos, teve uma surpresa nada agradável. Durante o momento de refeição, o jovem encontrou um parafuso dentro da lata de refrigerante, em Campo Grande.
Em nota ao g1, a A Coca-Cola FEMSA Brasil reforça seu compromisso com a transparência, a segurança de seus produtos e o respeito a seus consumidores. Confira a íntegra no fim da reportagem.
Nas imagens gravadas por câmeras de segurança, é possível ver o exato momento em ele percebe o parafuso.
“Eu já tinha tomado quase tudo quando, ao tirar a lata da boca, ouvi um barulho estranho. No primeiro momento pensei que fosse um pedaço de gelo. Comecei a chacoalhar a lata, despejei o líquido em um copo e foi aí que vi o parafuso dentro. Na hora, tomei um susto enorme, nem consegui raciocinar direito que aquilo poderia me fazer mal”, relata o jovem.
O corretor de seguros explica que sentiu um gosto estranho na bebida como se ela estivesse sem gás.
“Costumo almoçar no meu trabalho e, de vez em quando, compro uma Coca-Cola. Dessa vez, logo no primeiro gole, já senti um gosto estranho, como se a bebida tivesse sido congelada, depois descongelada e perdido o gás.”
Ao g1, ele relatou que foi imediatamente até a conveniência onde comprou a bebida. E que os profissionais lhe deram uma nova lata, mas disseram que não podiam fazer nada além disso. “Tentei retirar o parafuso da lata e acabei cortando o dedo no processo. Pra piorar, no nervosismo, esqueci a chave do escritório e fiquei trancado do lado de fora por uns 30 minutos, com o dedo machucado, esperando alguém chegar para abrir”.
Caso tramita na Justiça
O caso aconteceu em maio de 2024, um processo foi aberto e tramita na 3ª Vara Cível de Campo Grande. Renan entrou com pedido de reparação pelos danos morais sofridos e pede indenização de R$ 15 mil.
O g1 teve acesso ao documento, em que consta que Renan entrou em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da Coca-Cola, relatando toda a situação.
“Após o ocorrido, entrei em contato com a Coca-Cola e fui ouvido. A atendente foi muito solícita, fez várias perguntas e me informou que um representante iria até o escritório para buscar as latas e realizar uma inspeção e análise do lote”.
Renan foi informado que a empresa recolheria a lata e o objeto para investigar o caso, no entanto, o corretor de seguros disse que recebeu duas latas de refringente e a reclamação foi classificada como “troca de bebida por aparência”.
Veja a nota da Coca-Cola FEMSA na íntegra:
A Coca-Cola FEMSA Brasil informa que todos os produtos de seu portfólio são seguros para consumo e seguem rigorosos protocolos de qualidade, segurança e higiene. Nossos processos produtivos são continuamente monitorados por equipes especializadas e tecnologias avançadas, garantindo a conformidade em todas as etapas.
Sobre o caso reportado em Campo Grande, diante da impossibilidade de acesso à embalagem mencionada, a companhia realizou a análise de rastreabilidade do lote informado pelo consumidor, não identificando qualquer anormalidade ou desvio de padrão de qualidade.
A Coca-Cola FEMSA Brasil reforça seu compromisso com a transparência, a segurança de seus produtos e o respeito a seus consumidores. (G1)