Pedro Juan Caballero – 08/02/2010
Em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, Brasil, a polícia registrou um assassinato ocorrido por volta das cinco horas da madrugada de domingo na região da Colonia Potrero´í, em que teve como vítima Manuel Fernández Ramírez, de 58 anos.
De acordo com informações, a vítima de origem paraguaia foi morta no interior de sua casa a pauladas e a golpes de machete.
Nas investigações, a polícia através de informações de vizinhos de Manuel Ramírez foi informada de que aproximadamente 30 dias, o agricultor estaria tendo problemas de relacionamento com o filho de sua mulher Gumercinda Martínez Bogado, identificado como sendo o paraguaio llama Ramón Osvaldo Bogado, solteiro, de 32 anos.
A polícia paraguaia apurou que o principal suspeito de ter matado Manuel Ramírez, que se encontra foragido, já possui antecedente criminal por homicídio em Pedro Juan Caballero.
Já Gumercinda Bogado disse à polícia que desconhecia qualquer problema entre seu companheiro e seu filho, contrariando assim as informações dadas pelos vizinhos.
NETA ABRE O JOGO
Os policiais nas investigações conversaram com uma garota de 12 anos, filha de Ramón Bogado, e esta contou que ouviu barulhos durante a madrugada na região da cozinha e ao ir averiguar veio a encontrar seu pai agredindo Manuel Ramírez com um pedaço de madeira que servia de tranca da porta e com um machete.
Com as declarações da garota, o promotor de Justiça imediatamente ordenou a prisão de Gumersinda Bogado porque ela estaria escondendo dados e elementos sobre o homicídio que teria cometido pelo seu filho.
Por outro lado, o promotor de Justiça paraguaio Justiniano Cardazo que acompanhou todos os levantamentos no local do crime informou que o médico legista César Villagra Diagnostico constatou que Manuel Ramírez foi morto por traumatismo craniano encefálico e por ferimentos produzidos por arma branca.
O corpo de Manuel Ramírez foi encaminhado ao necrotério do Hospital Regional para ser submetido à necropsia, posteriormente liberado a família dele para ser sepultado, enquanto a polícia caça pelo acusado de ter cometido o crime.
Fonte: Waldemar Gonçalves – Russo