fbpx

Desde 1968 - Ano 56

17.6 C
Dourados

Desde 1968 - Ano 57

InícioInternacionalApós décadas de proibição, livro conspiracionista sobre o fim da humanidade é...

Após décadas de proibição, livro conspiracionista sobre o fim da humanidade é liberado nos EUA

Um livro anteriormente guardado pela CIA (Agência de Inteligência Central), serviço de inteligência dos EUA, e que se tornou público, ganhou popularidade nas redes sociais por sugerir um ciclo de destruição na Terra que ocorreria a cada 6,5 mil anos. A obra, escrita por Chan Thomas em 1965, se tornou uma das publicações preferidas de conspiracionistas.

A obra, intitulada de “História de Adão e Eva: A Era dos Cataclismas”, alega que os campos magnéticos da Terra se invertem em 90 graus e geram eventos catastróficos, como o aquecimento global e as crises alimentares. Apesar disso, a hipótese é descartada por pesquisadores. As informações são do “The Verge” e “La Nación”.

Em 2013, 57 páginas do livro foram liberadas ao público pela CIA e, posteriormente, uma outra publicação detalha de forma completa a ideia do autor. Chan Thomas se dizia um ex-funcionário da Força Aérea dos Estados Unidos. Sua hipótese sugere que dois cataclismas já foram causados pela alteração dos polos, as histórias bíblicas de Adão e Eva e Noé e a arca.

Entre janeiro e abril de 2023, conforme relatório da Media Matters for America, a teoria de Thomas gerou 20 milhões de visualizações no TikTok. Entre os vídeos mais populares, está o de um convidado do podcast The Joe Rogan Experience.

O pesquisador Martin Mlynczak, do Centro de Pesquisa Langley da Nasa, agência espacial americana, lamentou que tais teorias sejam difundidas na internet. “Afirmações extraordinárias exigem provas extraordinárias. Não tem prova, ciência ou física por trás das alegações de que mudanças no campo magnético da Terra estejam associadas a mudanças climáticas”, explicou.

O cientista complementa que não há qualquer evidência de que o planeta teve ou passará por uma inversão de 90 graus. “Isso é totalmente falso”, reiterou Mlynczak. (Istoé)

- Publicidade -

ENQUETE

MAIS LIDAS