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Grã-Bretanha quer financiamento para ajudar rebeldes na Líbia

Reunião em Doha – 13/04/2011

 
A Grã-Bretanha pediu que se crie um mecanismo de financiamento temporário para ajudar a pagar os custos do setor público em áreas dominadas pelos rebeldes na Líbia. A sugestão ocorreu no início da primeira reunião do Grupo de Contato sobre o país, em Doha, nesta quarta-feira.”Espero que cheguemos a um acordo para estabelecer um mecanismo temporário para financiamento na região que beneficie as áreas controladas pelo Conselho Nacional interino na Líbia”, afirmou o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, no início de uma reunião do grupo internacional que discute a situação na Líbia.O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que 3,6 milhões de pessoas podem necessitar de ajuda humanitária no país. Ele disse ainda que está realizando consultas com agências e fundos da ONU para possíveis contingências e acrescentou que ‘devemos mobilizar todos os meios ao nosso dispor, incluindo militar’.A Líbia enfrenta uma batalha desde o começo deste ano, quando manifestações pedindo a renúncia do ditador Muammar Kadhafi, há 42 anos no poder, se tornaram confrontos violentos e passaram a ser reprimidos com força pelo regime. No dia 17 de março, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que valida quaisquer medidas necessárias para impedir um massacre de civis. Dois dias depois, a coalizão internacional liderada por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha começou a bombardear a Líbia. O atual comando das ações está com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).RefugiadosA agência da ONU para refugiados, a Acnur, informou nesta quarta-feira que o conflito na Líbia, que começou em meados de fevereiro deste ano, já expulsou cerca de 500 mil pessoas do país. Segundo a agência, os novos deslocamentos envolvem 500 líbios da etnia Berber, que deixaram suas casas nas montanhas no oeste do país e buscaram refúgio na região de Dehiba, sudeste da Tunísia.“Eles nos disseram que a pressão cada vez maior das forças governamentais nas cidades do oeste, a falta de medicamentos e a escassez de comida forçaram a saída deles da região”, disse em Genebra o porta-voz da agência, Andrej Mahecic.Entre as cerca de 500 mil pessoas que já deixaram a Líbia, aproximadamente 200 mil foram para o Egito, 236 mil foram para a Tunísia, mais de 36 mil cruzaram a fronteira com Níger, 14 mil chegaram à Algéria, 6.200 foram para o Chade e outros 2.800 chegaram ao Sudão.

Fonte: G1

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