Isabela de Araújo teria matado namorado e, em seguida, tirado a própria vida no domingo (10/1). Casal passava férias em Salvador
Amigos e familiares de Isabela de Araújo Valença, 33 anos, e Elton Gonçalves Campelo, 35, dizem estar chocados com as circunstâncias da morte do casal, que foi encontrado em um apartamento no bairro Horto Florestal, em Salvador (BA), nesse domingo (10/1).
De acordo com a Polícia Civil, a principal linha de investigação é de que Isabela teria atirado na cabeça de Elton e, em seguida, tirado a própria vida.
“A arma estava ao lado do corpo dela, por isso a hipótese de homicídio seguido de suicídio”, informou a PCBA. “A pistola usada no crime pertencia a Elton”, confirmou a polícia.
Pessoas próximas aos dois falaram que o casal namorava há pelo menos dois anos e aparentava ter um relacionamento tranquilo. As informações são do Uol.
Celina Reis Cavalcanti, 70, e Carlos Cavalcanti, 68, padrinhos de Isabela contaram que os pais dela “estão arrasados”.
“Nós conversamos com os compadres, eles não conseguem entender. Acho que ninguém vai conseguir entender. É uma dor muito forte. Infelizmente, não tem o que fazer. Agora, é só rezar e pedir para que eles sejam acolhidos. Foi uma tragédia para todos”, contou Celina, que atualmente mora nos Estados Unidos.
Carlos diz que os pais de Isabela são os melhores amigos dele e da esposa e que a batizou quando ela ainda era garota.
Instagram/Reprodução
Foto postada por Isabela horas antes do crimeReprodução/Redes Sociais
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Foto postada por Isabela horas antes do crimeReprodução/Redes Sociais1
“Doce, serena e calma”
O padrinho descreveu a afilhada como “doce, serena e calma”, e Elton como um rapaz de boa reputação.
“O namoro era benquisto pelas duas famílias. O pai gostava muito do rapaz. Acredito que o outro lado também gostava dela. Falam em três anos, mas isso [relacionamento] começou há mais tempo”, afirmou Carlos.
Mesmo sem ver a afilhada há quase dois anos, Celina diz que Isabela era atenciosa e a tratava com total atenção quando estava no Brasil. “Todas as vezes que eu chegava a Petrolina, ela era minha motorista particular, me levava para todos os cantos, me emprestava o carro dela. Era uma pessoa muito prestativa e muito carinhosa comigo, muito amável. Por isso dói tanto.”
Celina lembra que conversou com Isabela poucos dias antes do crime. “Ela me mandou uma mensagem de Natal, e eu respondi. Ela me mandou uma foto do casal. Eu pedi que ela marcasse logo o casamento porque eu queria estar presente. Foi uma brincadeira, ela só deu risada e ficou por isso mesmo”, disse. (Metrópoles)
