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Seleção, Libertadores e Liga dos Campeões: sonhos de jogador

15/10/2019 09h51 – Por: Folha de Dourados

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Os sonhos de qualquer jogador profissional de futebol no Brasil, desde os tempos de várzea ou em escolinhas são três: jogar na Seleção Brasileira, na Copa Libertadores da América e Liga dos Campeões da Europa. Vaticínios de meninos materializados para poucos. E quem chega lá conquista fama e fortuna – títulos às vezes.

É evidente que para disputar essas três das principais competições internacionais de futebol o primeiro passo é a titularidade num dos grandes clubes – as vitrines do futebol brasileiro.

A Seleção é consequência de todo o trabalho dentro de campo. Jogar na Europa não depende de ser selecionável, basta destacar-se num clube e ficar na mira de olheiros e empresários.

Disputada anualmente, a Libertadores é primeiro objetivo dos atletas depois de conquistar a camisa de um grande clube, não só de jogadores brasileiros, mas do continente. A rivalidade entre países, estádios nas alturas dos Andes ou caldeirões de pressão da torcida adversária são ingredientes que dão um sabor especial na competição.

A importância do torneio é tamanha, que mesmo atletas que hoje atuam na Europa, sentem falta de entrar em campo que se tornam verdadeiros caldeirões em noites de Libertadores. É uma noite em que os ânimos estão exaltados, pessoas mais quietas e introvertidas se transformam em torcedores vorazes, apostas esportivas online têm picos por todo o mundo, e os jogadores se alimentam de tudo isso para entrar com tudo na partida.

Jogador formado na base do Santos, o meia Felipe Anderson, hoje jogador do West Ham, da Premier League inglesa, integrava o plantel do alvinegro praiano na conquista da Libertadores de 2011 ao lado de craques como Neymar, Danilo, Alex Sandro, Ganso, Edu Dracena, Elano e Leo.

Embora tenha jogado apenas 7 partidas em 2011 e 2012, Felipe Anderson testemunha que é um jogo “muito pegado, difícil, com muita catimba. Quando um time não está bem taticamente ou tecnicamente, começa a tentar ganhar por outras partes, desestabilizando psicologicamente o outro time, então é muito difícil jogar Libertadores”, diz ele.

Já o zagueiro Fabián Balbuena, ex-jogador do Corinthians disse que “quando jogamos em casa, é um clima diferente. A torcida apoia. A pressão de se jogar em casa e como visitante é totalmente diferente”.

Sobre a vantagem das equipes argentinas quanto o número de títulos [25 contra 18 dos brasileiros e 8 dos uruguaios], em entrevista concecidida à Betway Esportes, casa de apostas online, Felipe Anderson avalia que “eles têm um controle emocional. Sabem que o brasileiro perde o controle facilmente. Sempre que eu joguei contra times argentinos, é difícil se manter calmo e focado”. Mas este não é o único motivo. “Eles também sempre têm muita qualidade nos times, são aguerridos. Tem muita qualidade e experiência”.

Jogos da Libertadores remete à “pressão”. Lisandro Magallán, do clube espanhol Alavés, afirma que ” na América do Sul há uma pressão extra. Para o torcedor sul-americano, seu ânimo na semana depende do resultado de sua equipe no final de semana. E se perdemos, não podemos sair de casa. Aqui na Europa há essa possibilidade, de passear com sua família, ou sozinho, que as pessoas vão entender que além de ter seu trabalho como jogador de futebol, também tem sua vida social”.

Um dos maiores marcos do futebol sul-americano é a rivalidade entre River Plate e Boca Juniors. As equipes foram finalistas na Libertadores do ano passado, e os milionários saíram vencedores do jogo disputado em Madrid. Este ano, elas se encontram novamente, mas na semifinal. No jogo de ida, 2 a 0 para o River.

Para Felipe Anderson, essa rivalidade é “difícil de se superar” no mundo do futebol. Já Lanzini tem uma perspectiva ainda mais profunda. “Eu sou torcedor do River, então eu vivi isso no campo e fora de campo. Essa é uma partida da qual já está se falando um mês antes de acontecer”.

As apostas destes jogadores quanto a Libertadores deste anos já estão feitas. Felipe Anderson prefere colocar suas fichas no jogo dos brasileiros. “O Flamengo tem mais qualidade, mas o Grêmio tem mais experiência na competição, então creio que vai dar Grêmio”. Já Balbuena afirma que “aposto mais no River, pelo momento que vem passando, como estão jogando. Mas nunca se sabe.

O único que se arriscou a apostar nos dois jogos foi Lanzini, que deixou seu lado torcedor falar mais alto em um apoio ao River, enquanto acredita que o Flamengo será o adversário da equipe de Marcelo Gallardo na final.

Felipe Anderson

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