30/08/2018 09h31
Por: Folha de Dourados
A obsessão de Dourados por um lugar no salão azul do Congresso Nacional foi mais uma vez postergada, agora para 2022. Não prosperaram os projetos de duas das principais lideranças locais na atualidade para buscar votos e chegar ao Senado Federal: Murilo Zauith (DEM), que se contentou com a vice de Reinado Azambuja (PSDB), e Geraldo Resende (PSDB), que tenta sua quarta reeleição ao salão verde, ou Câmara dos Deputados.
Vaticínios à parte do porquê da incompetência de Dourados de jamais ter elegido governador ou senador de seu domicílio eleitoral, embora haja consenso sobre a prevalência de projetos pessoais aos interesses maiores do município e região, o fato é que mais uma vez o eleitor douradense terá votar indiretamente numa candidatura senatorial.
Nas eleições de 7 de outubro, dois nomes fortes representam Dourados com suplentes de senador: o ex-prefeito Laerte Tetila (PT) e a presidente da Câmara Municipal, vereadora Daniela Hall (PSD).
Tetila, na condição de primeiro suplente do deputado federal Zeca do PT, terá participação ativa no mandato do ex-governador que, uma vez eleito, pretende instalar um escritório regional em Dourados, onde ele será o coordenador.
Contudo, o sonho de Dourados de chegar ao Senado Federal poderá ser materializado, ainda que temporariamente por três, quatro meses, logo nos primeiros meses de 2019. Zeca vem adiando há anos uma cirurgia no quadril e não há como postergar essa intervenção médica por muito mais tempo.
Daniela é segunda suplente do ex-secretário de Estado Marcelo Miglioli (PSDB). Terá participação ativa no mandato e será o elo entre Dourados e o eventual gabinete de Miglioli, conforme declarações dele à imprensa na semana passada.
A vereadora tem até bandeiras para defender: tirar do papel o tão sonhado trecho da Ferroeste ligando MS ao Porto de Paranaguá-PR, além de tratar da ampliação e reforma do Aeroporto Municipal Francisco de Mattos Pereira.
Resta agora combinar com o eleitorado.
