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A difícil definição de analfabeto funcional e a importância da alfabetização

19/03/2017 09h39

Por: Folha de Dourados

(*) Fernanda Garcia de Brito Silva

O presente artigo reflete sobre os entendimentos do analfabetismo funcional e a alfabetização na educação infantil. Todos nós sabemos que a maior grandeza de uma nação é a educação do seu povo. E para atingir a excelência nesse quesito fundamental de uma sociedade moderna, pujante e desenvolvida precisamos de muita qualidade nos ensinamentos nas séries iniciais.

Infelizmente pesquisas e estatísticas oficiais revelam que a maioria das escolas brasileiras vem contribuído para a formação de analfabetos funcionais. Trata-se de uma triste realidade, com muitas escolas formando alunos que mal sabem ler e escrever, ou até mesmo interpretar e produzir pequenos textos.

Ao analisar o contexto desta problemática, podemos chegar à conclusão de que existe uma marca muito forte associada à noção de analfabeto a compreensão do termo que se aprimorou depois que esse adjetivo influiu em outro, e passou a se falar em “analfabeto funcional”. A primeira definição virou sinônimo de analfabeto absoluto, ao mesmo tempo que as categorias funcionais se encaixam em dois perfis: o de quem teve um acesso limitado à escolarização e o de quem tem um controle limitado das habilidades de leitura e escrita, ainda que com um diploma pendurado na parede.

A alfabetização é uma metodologia de ensino/aprendizagem que tem como propósito levar à pessoa a aprendizagem inicial da leitura e escrita. Contudo, a pessoa alfabetizada é aquela que aprendeu capacidades básicas para produzir o uso da leitura e da escrita. Sabemos que a alfabetização é um processo ativo de aprendizagem envolvendo consciência social e reflexão crítica, que pode preparar pessoas e grupos para promover a mudança social, a alfabetização faz parte do direito à educação e é um bem público.

Entretanto, podemos observar que a forma de um educador ensinar às vezes necessita ser diferenciada, pois um método pode ser bom para alfabetizar um aluno, porém, pode não ser o melhor para a aprendizagem da outra.

Sendo assim, não existe uma maneira pronta de alfabetização, cabendo ao professor muito estudo e dedicação para fazer o melhor para alfabetizar de sua turma.

(*) Acadêmica de Pedagogia da Anhanguera Dourados

Foto: Ilustração

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