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PF pode pedir quebra de sigilo de Orlando Silva, afirma ministro

Política – 20/10/2011

O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (20) que, se julgar necessário, a Polícia Federal pedirá a quebra dos sigilos bancário e telefônico do ministro do Esporte, Orlando Silva, alvo de denúncias de que estaria envolvido em um esquema de desvio de recursos do ministério. “A Polícia Federal tomará todas as medidas necessárias para o esclarecimento do fato. Se, na análise da situação, for necessária medida dessa natureza, será providenciado o pedido ao Poder Judiciário”, afirmou.Segundo o ministro, serão “investigadas a fundo” as denúncias contra Orlando Silva feitas pelo policial militar João Dias Ferreira. “A Polícia Federal age com o rigor da lei, cumprirá o seu papel e pode ter certeza que a investigação será feita a fundo”, disse.
Novo inquéritoCardozo afirmou também que a PF ainda vai definir se abre um novo inquérito para apurar as denúncias contra Silva ou se inclui as informações no inquérito já existente que investiga suspostos desvios no programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. O inquérito em curso tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por causa do suposto envolvimento no esquema do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que tem foro privilegiado.”A Polícia Federal coletou as informações em relação a esse denunciante [João Dias] e vai analisar a melhor forma de proceder essa investifgação, seja no inquérito em curso, seja abrindo novo inquérito. A PF é quem dirá o melhor caminho”, disse o ministro.DenúnciasEm entrevista à revista “Veja”, João Dias disse que o ministro Orlando Silva teria recebido um pacote com notas de R$ 50 e R$ 100 na garagem do ministério.O policial foi preso no ano passado na Operação Shaolin, deflagrada pela Polícia Civil do DF para investigar fraudes no programa Segundo Tempo, destinado a promover o esporte em comunidades carentes. As ONGs de João Dias, relacionadas ao kung-fu, são suspeitas de desviar R$ 2 milhões de convênios assinados em 2006 com o Ministério do Esporte.DefesaEm audiência no Senado nesta quarta, Orlando Silva reiterou que “não houve, não há e não haverá provas” de seu suposto envolvimento. “Desafio que sejam apresentadas provas”, disse. Afirmou ainda que a denúncias sobre recebimento de propina é uma tentativa de tirá-lo à força do ministério. “O que se pretende é tirar um ministro de Estado, do governo, no grito”, declarou.Orlando negou a existência do esquema e disse que, nos casos em que foram detectados irregularidades, o ministério solicitou a devolução da verba. Ele afirmou ainda que o programa Segundo Tempo possui regras, critérios técnicos, acompanhamento e fiscalização de contas.

Fonte: G1

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