Conciência Cósmica – 27/10/2011
Hoje vou me referir a todos os homens quase lindos e universitários que frequentam o Café Urbano, um local onde é servido um delicioso cappuccino, sucos, lanches e café expresso. Como pesquisador, observador e terapeuta vou comentar o que tenho visto neste ambiente nos últimos dois anos, só para ficar igual ao artigo sobre elas!
Apesar de conceituar os humanos terráqueos de “bicho lindo”, tem alguns espécimes que são bem relaxadinhos, fedorentos para ser mais explícito e sinonimizando, bambos, frouxos, desmazelados, desalinhados, relapsos, etc. E não briguem comigo estou apenas traduzindo os lábios de algumas das universitárias colegas de vocês.
Há dois anos quando comecei a freqüentar o local para mim foi um achado valiosíssimo, não só como pesquisador dos humanos que somos e sim como algo ululante que pulula nas mentes humanas (título de um artigo que publiquei no jornal “O Progresso” no ano 2.000). Realmente o ser humano é um “bicho lindo”, mamífero, carente, bem abobadão e muito maldoso também. Mas vamos às pérolas ditas com palavras pelas mulheres mais lindas, mais meigas e mais gostosas (com todo o respeito!) da região.
“Aquele fulano é até engraçadinho, mas quando abre a boca…!” ao que a outra ligeiramente interpelou: “…E quando ele abaixa as calças? Você não viu nada!”. Comentários sobre professores me reservam o direito de ficar caladíssimo! – Continuando; “Ontem lá na festa ele bebeu todas só falou abobrinhas e depois na hora da cama não rolou nada”, “aquele boné tem um cheiro podre”, “ele só tem aquela camisa pólo”, “o fulano é meio gay só a namorada dele é que não percebe”, “o perfume do sicrano deve ser mijo de égua”, “ele não usa cueca e pelado cheira a peixaria Pernambuco”, “lá vem o cinco minuto!”, até que era um cara legal “bem apresentado”, mas pelo que foi dito ele deve ser um coelhinho rapidinho do tipo; vai ser bom não foi?! “peguei aquela coceira do fulano”, a amiga emendou; “também relaxado igual a ele…”, esse caso, olhei bem, bicho lindo molambento, realmente banho ali só o da semana passada. São centenas de pérolas eu até que me divirto, mas a realidade é de chorar, porque são jovens (como o meu filho William 22anos), que infelizmente não foram orientados pelos pais ou cuidadores.
No artigo sobre elas mencionei que o testosterona às vezes atrapalha deixando-os dormentes e alheios, do tipo; “fulano! Acorda prá comer!” pausa – e ele responde: “hããã? Comer corda?”. Na realidade o homem não é observador e nem cuidadoso como é a mulher nesta efervescente adultecência, tanto é realidade isto que basta observar o homem com vinte anos brincando de skate ou laçando vaquinha de pau. A mulher nesta idade já está planejando o futuro e 60% delas já tiveram experiências sexuais, enquanto que muitos deles no máximo lavam o pinto numa velocidade mais rápida que a de costume. Quando eu tinha quinze anos, minha mãe aqui em Dourados percebia que eu demorava muito no banheiro e dava uns flagras relâmpagos; “A-HÁ! Ande logo com este banho guri!”, eu rapidinho respondia: “o pinto é meu eu lavo na velocidade que eu quero!”
Você ri?! O assunto é sério, veja o quanto de espermatozóides bêbados fecundam óvulos raquíticos? Estamos fabricando uma sub-raça e tudo pela falta de autoconhecimento e discernimento. O jovem de hoje está alheio às epidemias de HPV, HLPV, HEPATITE, HIV e outros. Falta qualidade de vida e isto está implícito no autoconhecimento e na cultura familiar, bem como na vida acelerada e moderna. (cont.)
Ademae de Lima *Expansionista consciencial & pesquisador
Fonte: Folha de Dourados