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Que tiro foi esse?

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18/01/2018 09h38

Por: Carlos Augusto Fernandes

Vendo a nova música da Jojo Maronttinni, lançada em 29 de dezembro de 2017, percebi um bordão muito utilizado pelo público jovem de hoje, em algumas regiões do Brasil, lógico. E o ‘que tiro foi esse’ da Jojo, não quis passar a nossa realidade brasileira, e sim apenas uma gíria tipo um ‘AÍ QUE CLOSE’, mas não me surpreende a revolta de internautas e celebridades.

Num país em que uma pessoa é assassinada com algum tipo de arma de fogo a cada 9 minutos é muita coisa e no meio de uma música dessas a pessoa não sabe se ela corre ou se dança.

Uma mãe que perdeu um filho por arma de fogo, seja por roubo, vingança, dívidas, bala perdida ou qualquer outro tipo, não vai ficar cantando essa música e achando a maior graça, afinal o filho dessa pessoa, ou um ente querido foi morto e a pessoa não vai cantar ‘Que tiro foi esse?’, mas dizer que a música vai insultar a violência é algo totalmente desnecessário.

Devíamos… não estamos…

Devíamos sim estarmos criticando algo, o governo, o povo no poder, os políticos e não uma cantora que lançou uma música com uma gíria comum, sem falar que todo esse ‘bafafá’ está sendo bom para ela (Jojo Moronttinni) que só vê os números de sua música subirem.

Tanta revolta

Tem seres com revolta do ‘Que Tiro Foi Esse?’, enquanto não se revoltam com uma música de ‘Dom, dom, dom’, ou outros tipos de músicas piores (e é o que mais temos).

Não vou dizer que nunca existiu vulgaridade nas músicas, mas era controlado, e trazia conteúdo, não apenas aquela mesma palavra repetida quinhentas vezes.

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